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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Imagens lindas.








HISTÓRIA DO BONSAI

Como não existem documentos que comprovem como e quando exatamente surgiu o bonsai, há muitas histórias diferentes que descrevem a origem. No entanto, é possível citar pontos em comum entre elas. Segundo as diversas versões, os primeiros bonsai foram cultivados na china há milhares de anos atrás.
A história mais aceita entre os cultivadores do mundo todo, é a de que há milhares de anos, na China, os homens mais ricos e cultos saiam das cidades, buscando maior contato com a natureza. O intuito era seguir para as montanhas e lá contemplar todos os fenômenos naturais, tudo isso visando atingir a harmonia e a tranquilidade do espírito.
Em meio às matas, esses chineses encontravam muitas espécies de árvores de tamanho menor. Eles as chamavam de árvores-anãs. As formas em miniatura fascinaram tanto, que começaram a retirá-las das florestas e cultivá-las em vasos.
Inicialmente, as árvores em miniatura eram mantidas como eram encontradas, sendo apenas transplantadas para vasos. No entanto, com o tempo, foram surgindo, de forma gradual e lenta, técnicas que visavam aprimorar o formato dos pequenos exemplares.
Essas miniaturas passaram a ser chamadas pun sai. Muitos acreditavam que os chineses, os quais deram início ao que seria o primeiro bonsai, não eram apenas ricos, mas estavam relacionados diretamente a religião. Afirmam que se tratavam de monges taoístas, que admiravam essas pequenas árvores, devido aos seus sinais de velhice e de luta pela sobrevivência contra as adversidades da natureza.
Saído da China
Como isso, desmitifica-se a ideia de que o bonsai foi originado no Japão. Os chineses foram os responsáveis pela miniaturização de árvores em vasos. Eles acreditavam que eram um vínculo entre o céu e a terra, algo que estimulava a meditação.
Levados pelos monges chineses, a arte chegou ao Japão, na Era Kamakura, que compreende o período entre 1192 d.c. e 1333 d.c. Lá a prática foi modificada, desvinculada da religião e tornou-se uma arte. Os japoneses passaram a ver o bonsai como uma expressão do homem, interpretando a natureza e, então, procurando recriar suas formas com a maior perfeição possível. Inicialmente, era uma prática da aristocracia, mas com o tempo, se disseminou.
Contam que, já em 1664, um funcionário do estado chinês se mudou para Japão, onde passou a se dedicar ao bonsai. A partir dos conhecimentos transmitidos por esse mestre, os japoneses desenvolveram as técnicas de cultivo e criaram os estilos básicos.
O bonsai chegou ao Ocidente, muitos anos depois, no século 18, ingleses retornaram do território japonês, espantados com as pequenas árvores cultivadas em vasos, que produziam e se assemelhavam das encontradas na natureza.
 A notícia se espalhou pela Europa. Em 1914, aconteceu a primeira exposição nacional de bonsai no Japão. Dizem que alguns exemplares expostos estão vivos até hoje. E 20 anos depois, o Museu Metropolitano de Arte de Tóquio, instituiu a exposição como sendo anual e ela é realizada até hoje, a Kokufu Bonsai Ten.
No Brasil
As primeiras histórias relacionadas a arte do bonsai, são de 1908, com a chegada dos primeiros imigrantes japoneses. Acredita-se que eles trouxeram pertences que lembrassem a sua terra, entre eles alguns exemplares de bonsai.
No entanto, de acordo com Chuji Takeguma, autor do artigo "História do Bonsai no Brasil", publicado em 1938 e divulgado até hoje pela Associação da Tradição Oriental, da cidade de Curitiba-PR, a prática no Brasil, não começou exatamente na chegada dos imigrantes.
Takeguma conta que muitos conhecedores e admiradores da arte, desembarcaram em terras brasilieiras, entre eles o monge budista Tomojiro Ikaragui. Ele teria trazido o tronco de uma amoreira, o que poderia ter sido o primeiro bonsai introduzido no País, se a alfândega brasileira não o tivesse confiscado.
Vindos para trabalhar nas lavouras de café, os imigrantes japoneses se dedicavam basicamente ao cultivo agrícola, sendo esse um outro motivo que teria atrasado o início da arte no Brasil. Apenas na década de 30, com estabilidade financeira, alguns imigrantes iniciaram o cultivo de exemplares de bonsai.
A partir de Guaiçara, município do interior do Estado de São Paulo, essa arte de disseminou pelo país. Os cultivadores pioneiros, como Noriyasu Seto, dessa mesma cidade, adotaram espécies orientais como juníperos e ácer, e fizeram diversas experiências para aclimatização dessas plantas estrangeiras, cujas sementes foram trazidas do Japão.
Mesmo tendo acesso as espécies orientais, houve um imenso interesse em adotar plantas nativas no cultivo do bonsai. Ainda de acordo com Chuji Takeguma, o Sr. Tyotaro Matsui, imigrante, localizado na cidade de Gauimbê, interior de SP, cultivou o primeiro bonsai de espécie nativa, no início da década de 30. O bonsai se tratava de uma Primavera (bougainvillea spp), que atraiu cultivadores japoneses pela fato de sua imensa floração.
Essa é uma das histórias sobre a arte do bonsai, como dito no começo do texto, não existem documentos que comprovem sua origem, cada site, cada livro tem a sua história.
fonte: Guia - Como Cultivar Bonsai, ed. casa dois.

Retirado :   http://www.artedobonsai.com.br , no dia 19/06/2012

segunda-feira, 10 de junho de 2013

O Princípio das Artes Marciais e do Karate

O Princípio das Artes Marciais e do Karate

Karate (Japão)

A palavra Karate significa "mãos vazias" (kara - vazia / te - mãos), mas o karate (assim como outras artes marciais japonesas) ultrapassa a questão de arte marcial, e passa a ser um caminho para o desenvolvimento espiritual, sendo acrescentado ao nome a palavra "Do" que significa "caminho". Sendo assim, Karate-Do significa "caminho das mãos vazias".

O karate foi reconhecido como esporte olímpico, já tendo participado do último pan-americano em Winipeg 99 (Canadá), e participará das olimpíadas de 2004. São reconhecidos pelo C.O.I (Comitê Olímpico Internacional) os seguintes estilos de Karate: Shotokan, Goju-ryu, Wado-kai e Shito-ryu.

As primeiras formas de auto-defesa humanas datam de aproximadamente dos seculos VI e V antes de Cristo na Índia chamada "Vajramushti" (aquele cujo punho cerrado é inflexível ). Depois, em 520 dC, Bodhidharma (Monge bodista também conhecido como "Ta Mo" em chinês ou "Daruma Taishi" em japonês), viajou da Índia para a China para ensinar Budismo no Templo Shaolin (Shorinji). Ele ensinou aos outros nomes técnicas de defesa pessoal aos outros monges. Esses ensinamentos são a base do Shaolin Kung Fu.

Durante a dinastia Ming de 1368 a 1644 aC, somente cinco monges escaparam da destruição dos templos de Shaolin. Os cinco sobreviventes tornaram-se conhecidos como "Os Cinco Ancestrais". Eles vagaram por toda China, cada um ensinando sua própria forma de Kung Fu. Muitos historiadores de hoje em dia acreditam que este fato deu origem aos cinco estilos básicos de Kung Fu: Tigre, Dragão, Leopardo, Serpente e Grou. Os chineses que emigraram para as ilhas de Okinawa criaram novos sistemas de luta baseados no aprendizado absorvido na China.

O nome genérico dado às formas de luta de Okinawa foi "Te" (que significa "mão"). Com isso, surgiram os principais estilos da época: Shuri-te, Naha-te e Tomari-te (nomes originários das cidades onde foram desenvolvidos). Sakugawa (1733-1815) ensinou Sokon "Bushi" Matsumura (1796-1893) e Anko Itosu (1813-1915), ambos do estilo Shuri-te, dando origem aos estilos conhecidos hoje como Shotokan, Shito-ryu e Isshin Ryu.

Seisho Arakaki (1840-1920), do estilo Naha-te, foi o professor de Kanryo Higaonna (1853-1916) e seu mais famoso aluno foi Chojun Miyagi (1888-1953). Foi Chojun Miyagi quem desenvolveu o estilo Goju-ryu. Tomari-te foi desenvolvido juntamente por Kosaku Matsumora (1829-1898) e Kosaku Oyadomari (1831-1905).

Matsumora ensinou Chokki Motobu (1871-1944) e Oyadomari ensinou Chotoku Kyan (1870-1945). - dois dos mais famosos professores da época. Até então Tomari-te era largamente ensinado e influenciou tanto Shuri-te como Naha-te.

Significado dos Kata (Shotokan):

NOMES DOS KATA:
A instrução é dada através dos 19 Katas:
- Taikyoku Shodan, Nidan e Sandan (iniciante)
- Heian Shodan, Nidan, Sandan, Yodan e Godan, Bassai, Kanku, Empi e Gankaku (estilo Shorin)
- Jutte, Hangetsu, Jion, Tekki Shodan, Nidan e Sandan (estilo Shorei)
- Ten No Kata (uma forma de Kumite)

Os nomes dos Katas chegaram até nós verbalmente. Os nomes usados no passado, como Pinan, Seishan, Naifanchi, Wanshu, Chinto, e outros, têm levado a freqüentes erros na instrução. Sendo o Karate uma arte marcial japonesa, não há razão para manter estes nomes pouco familiares e pouco esclarecidos de origem Chinesa, simplesmente por terem sido usados no começo. Portanto, após refletir sobre a natureza figurativa das decrições dos Kata dos velhos Mestres, Gishin Funakoshi nos apresenta os Katas com os seguintes nomes e descrições:

TAIKYOKU (A Criação): representa 3 Katas: Shodan, Nidan e Sandan. Uma forma para iniciantes. Consiste nos bloqueios e ataques mais úteis na prática das técnicas básicas. Este Kata e o Ten No Kata são o produto de longos anos pesquisando e estudando sobre a arte do Karate. Quando praticados regularmente resultam no desenvolvimento equilibrado do corpo e na estável habilidade para suportar o corpo corretamente. O aluno que adquiriu proficiência nas técnicas básicas e compreende a essência do Kata Taikyoku, irá valorizar o real significado deste princípio: "No karate não há vantagem no primeiro ataque".

HEIAN (A Mente Tranqüila): Há cinco formas de Heian, contendo uma grande variedade de técnicas, quase todas relacionadas a posturas básicas. Alguém que tenha aprendido estas cinco formas pode estar seguro que é capaz de defender-se com muita habilidade na maioria das situações. O significado do nome deve ser levado em consideração neste contexto.
PS - as formas indicadas aqui como Shodan (primeira) e Nidan (segunda) estão inversas em relação à sua ordem tradicional.
Esta mudança foi introduzida após considerar seus vários pontos de dificuldade e facilidade para o ensinamento.

BASSAI (Entrar Em Uma Fortaleza): esta forma de Kata contém repetidas mudanças dos braços de bloqueio, movimentos representando a sensibilidade para alterar uma posição de desvantagem para uma vantajosa, uma sensação que sugere determinação, como se fosse aquela necessária para invadir a fortaleza do inimigo.

KANKU (Olhar Para O Céu): O nome deste Kata derivou-se originariamente do mesmo introduzido por Ku Shanku, integrante do exército Chinês. O nome refere-se ao primeiro movimento do Kata, no qual levanta-se as mãos e olha-se para o céu.

EMPI (O Vôo Da Andorinha): A movimentação característica deste Kata é o ataque a um nível mais acima do solo. Na sequência segura-se o opoente e o induz a permanecer em uma posição específica, simultaneamente avançando e atacando novamente. O movimento representa o vôo rápido e ágil da andorinha.

GANKAKU (A Garça Pousada Na Pedra): Kata caracterizado pela postura em uma só perna que ocorre repetidamente. Representa a visão da garça pousada numa pedra, prestes a lançar-se sobre sua vítima.

JUTTE (Dez Mãos): Nas formas remanescentes pertencem ao estilo Shorei, os movimentos são um tanto mais pesados quando comparados àqueles do estilo Shorin. A postura é muito audaz. Proporcionam bom condicionamento físico. O nome Jutte sugere que alguém que tenha aprendido este Kata é tão eficiente como dez homens de uma só vez.

HANGETSU (Meia-Lua): Nos movimentos para frente, neste Kata, são descritos semicírculos com as mãos e os pés de maneira característica, sendo seu nome derivado deste fato.

TEKKI (Andar A Cavalo): O nome refere-se a característica distinta deste Kata que é sua postura Kiba-dachi, como montar a cavalo. Neste as pernas são fortemente posicionadas bem abertas, como se fosse para sentar no dorso de um cavalo, e a tensão é aplicada nas bordas externas das solas dos pés com a sensação de concentrar a força em direção ao centro.

JION: Este é o nome original, e tem aparecido muito na literatura chinesa desde os tempos antigos. O Jionji é um famoso velho templo Budista, e há um santo Budista bastante conhecido chamado Jion. O nome sugere que o Kata tenha sido introduzido por alguém identificado com o Templo Jion, assim como o nome Shorin-ji Kempo deriva de uma relação com o Templo Shorin.

TEN NO KATA (O Kata Do Universo): Esta forma foi introduzida juntamente com o Kata Taikyoku há dez anos atrás. Consiste de duas partes complementares: frente (omote) ou parte um, e costas (ura) ou parte dois, sendo esta forma designada para uso igualmente apropriado como forma de Kumite. A frente (omote) é usada no treinamento individual e as costas (ura) no treinamento com um oponente em competição (Kumite) - O iniciante deve estudá-lo e praticá-lo seriamente até que venha a fazer parte deste kata.

UNSU: O Kata com o estilo do Dragão por Mestre Aragaki. Onde ele o treinou não se tem conhecimento, mas as grandes influências chinesas neste Kata sugerem que tenha sido certamente em continente chinês. O nome usado em Okinawa é Unshou e significa "Defesa Contra A Nuvem", ou seja, mesmo se seus inimigos cercarem você como uma nuvem, com certeza você os vencerá se tiver aprendido o Unsu.

MEIKYO: Este é um Kata muito misterioso. Presume-se que os japoneses o conheciam muito antes que Mestre Funakoshi tenha introduzido o Karate de Okinawa no Japão. Há até mesmo uma lenda japonesa a respeito de Ameratsu, a deusa do sol. Ela havia perdido seu espelho e não podia admirar-se, ficando muito aborrecida. Desta maneira, o mundo ficou nas trevas. Finalmente os outros deuses decidiram que alguma coisa deveria ser feita, então enviaram um grande guerreiro para realizar a "Dança da Guerra" do lado de fora da caverna. A "Dança Da Guerra" foi nomeada Meikyo. Meikyo é traduzido como "O Espelho da alma". O nome antigo para Meikyo era Rohai, o qual está agora voltando a ser usado.

Competição de Kata

A competição de Kata deve ser realizada em uma área plana, lisa e desprovida de qualquer perigo ou obstaculo, pra que seja possível uma execução ininterrupta do Kata.
Na competição de Kata são avaliados os seguintes critérios:
- O kata deve ser executado com competência e deve-se demonstrar um claro entendimento das técnicas executadas;
- A apresentação deve apresentar foco correto de atenção, uso de potência, bom equilibrio e respiração adequada;
- Os atletas devem estar trajando kimonos brancos amarrados pela faixa. Mulheres podem usar camisa branca por baixo do kimono e discretas presilhas de cabelo (desde que não se soltem);
- A competição pode ser por equipe (03 pessoas) ou individual;
- Os competidores devem executar kata obrigatórios nas fases eliminatórias (Shitei Kata) e kata livres na fase final da competição (Tokui Kata), ambas as listas seguem as escolas reconhecidas pela WKF (World Karate Federation) que são Goju Ryu, Shito Ryu, Shotokan e Wado Ryu. Não sendo permitida qualquer variação;
- O Kata deve ser executado começando-se voltado para o chefe dos árbitros e deve ser terminado na mesma posição. Os competidores devem ainda antes de executar o kata fazer uma saldação ao koto (área de competição), saldação aos árbitros e anunciar o nome do kata a ser executado em tom alto e claro , pois qualquer variação entre o nome e o Kata executado acarreta em desclassificação do atleta.

O quadro de árbitros é composto de 05 ou 07 árbitros, que ficam sentados ao redor da área de competição para poderem avaliar o desempenho dos atletas. A competição é dada em três rodadas, a primeira com todos os atletas e desta se classificarão 16 atletas para a segunda rodada onde se classificarão 8 atletas e destes serão determinadas as classificações finais. Em todas as rodads os atletas devem apresentar kata diferentes. A cada apresentação são dadas notas, destas notas são cortadas a maior e a menor nota e as demais são somadas determinando assim quem se classifica para a fase seguinte. Em caso de empate é realizado um Kata adicional diferente dos já apresentados pelo atleta.

Lista oficial para competição de Kata (Shitei Kata):
- Bassai (Bassai Dai)
- Chinto (Gankaku)
- Jion
- Gojushiho
- Gojushiho Sho
- Gojushiho Dai
- Koshokun Sho (Kanku Sho)
- Kururunfa
- Kushanku (Koshokun Dai, Kanku Dai)
- Nipaipo Niseshi (Nijushiho)
- Rojai (Meikyo)
- Seishan (Hangetsu)
- Saifa
- Seienchin
- Seipai
- Seisan
- Shiho Koshokun
- Shisoshin
- Suparinpei
- Unshu (Unsu)
- Wanshu (Enpi)

O Karate Moderno

Estas são as duas principais linhas de Karate, o Shuri-te (Shotokan Ryu) e o Naha-te (Goju Ryu):

            Gichin Funakoshi e o Shotokan Ryu
            Chojun Miyagi e o Goju Ryu


retirado: http://www.meusite.pro.br/karate/historia.htm no dia 10/06/2013 às 20:29

História de Okinawa

História de Okinawa

ERA DO REINADO RYUKYU

A partir do século 12, pessoas poderosas de várias regiões de Okinawa começaram a se disputar, e na segunda metade do século 14 ela foi dividida em 3 pequenos países: "Minamiyama", "Nakayama" e "Kitayama" e teve início a era "Sanzanjidai". Mas ela não durou muito quando no início do século 15 "Shôhashi" unificou o Sanzan criando assim a "Dinastia Ryukyu" em 1492. O reinado Ryukyu com sede em Shurijô realizou transações comerciais com a China, Japão e países da Ásia, e fala-se que a técnica dos atuais objetos de arte tradicionais de Okinawa como a porcelana, tecidos e os laqueados foram transmitidos nessa época.

ABERTURA DO PAÍS E FIM DO REINADO DE RYUKYU

O Reino de Ryukyu foi atacado, em 1609, pelo Feudo Satsuma (atual província de Kagoshima). E ficou sob o domínio do Feudo Satsuma. No inicio da era Meiji (1868 a 1912) o reinado de Ryukyu foi integrado ao Japão (Por ocasião do Haihanchiken, os feudos foram abolidos e implantados os "ken"). Assim, o reinado de Ryukyu terminou os seus 450 anos de existência em 1879 e se tornou na atual província de Okinawa.

GUERRA DO PACIFICO - BATALHA DE OKINAWA

Na segunda guerra mundial, as batalhas ocorridas no Oceano Pacífico expandiram até Okinawa , em 1945, iniciando assim o ataque ao território japonês. As forças aliadas, lideradas pelos Estados Unidos, atacaram Okinawa entre abril e junho de 1945. Estes ataques foram tão violentos que a capital Naha e a Região Sul foram completamente destruídas e muitas vidas foram ceifadas.

DO FIM DA GUERRA ATÉ HOJE

Terminada a guerra e até ser devolvida ao Japão em 15 de maio de 1972, Okinawa foi ocupada e administrada pelos Estados Unidos durante 27 anos. Durante esse tempo foram construídas bases militares americanas que ainda hoje ocupam quase 20% do território da ilha de Okinawa Honto. Após o fim da guerra, ocorreu um surto econômico no Japão mas Okinawa não teve um desenvolvimento econômico nem uma industrialização comparado com outras províncias. Por isso, a natureza foi conservada em vários lugares. O mar e os rios não estão contaminados e atmosfera também. Os costumes, festas tradicionais, artes e música mantém-se ativas trazendo muitas pessoas a Okinawa fazendo o turismo como o principal elemento econômico. O povo de Okinawa tem orgulho de sua natureza local e de seus traços culturais, não causando dano ao ambiente e está empenhado em desenvolver um novo nicho turístico baseado na preservação do meio-ambiente.

Retirado: http://pt.visitokinawa.jp/about_okinawa/history/ visualizado às 1953 do dia 10/06/2013