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sexta-feira, 26 de abril de 2013

AVISO IMPORTANTE

A família Karatê vem comunicar que as aulas de Karatê continuam acontecendo normalmente, nos dias:
2ª feira, 4ª feira e 6ª feira no prédio do PETI, nos horários das 6 às 7 horas e das 7 às 8 horas.
desde já todos estão convidados a participarem.

O estilo Shoto-kan


O estilo Shoto-kan – SHOTO (pseudônimo com que o meste Funakoshi costumava assinar seus poemas em sua juventude) transcrito em caracteres ocidentais e KAN (casa) foi fundado por Gishin Funakoshi (1868 – 1957).
Funakoshi Gichin

Iniciou seu aprendizado aos 11 anos de idade, sendo aluno do renomados mestre  MATSUMURA 
    sokon matsumura

e com o mestre ITOSU, treinando extensivamente o Shuri-te, hoje conhecido como Shorin Ryu.
ItosuAnko

O professor Funakoshi, considerado o Pai do karate moderno, foi quem introduziu oficialmente o karate no Japão em 1922, através de uma memorável demonstração no Budo-kan a convite do Ministério da Educação japonês. O estilo Shoto-kan teve tão rápido conhecimento de discípulos que Funakoshi decidiu criar em 1936 seu próprio Dojo (local de treinamento).
O nome Shoto-kan surgiu no primeiro edifício de madeira que foi a primeira escola de Gishin Funakoshi.
Característica do estilo Shotokan
O estilo Shotokan foi mais tarde aperfeiçoado pelo filho de Gishin Funakoshi, Yoshitaka Funakoshi, sempre com algumas restrições do mestre Funakoshi, mas com seu consentimento. Entre as inúmeras técnicas incluídas no estilo estão Yojo Gueri (sokuto), Mawashi Gueri, Ushiro Gueri, Ura Mawashi Gueri, Uti Mawashi Gueri e outras variações de chutes que diferenciam de outros estilos.
As técnicas básicas do karate são passadas principalmente do kihon, sejam os chutes, golpes e defesas.
Para ser um bom karateca, primeiramente deve ser feito um bom kihon, pois deste treinamento é que surge a base para fazer um bom kata e conseqüentemente o kumite.
É no kihon que o karateca vai ganhar base forte e firme além de velocidade e força nos seus golpes.
Através do kihon, o karateca consegue atingir uma potência muito forte, reflexo da velocidade com que executa os golpes e somente a força muscular não permitirá que a pessoa se sobressaia nas artes marciais, o poder do Kime (finalização) resulta da concentração de força máxima no momento do impacto, um golpe de um karateca bem treinado pode chegar a ter uma velocidade de 13 milésimos de segundo e gerar uma força equivalente a 700 kg.
No kihon também é treinado a movimentação em base com o movimento de quadris, essencial a um movimento bem feito.
Os quadris estão localizados aproximadamente no centro do corpo humano e o movimento deles exerce um papel crucial na execução de vários tipos de técnicas do karate.
Além de uma fonte de potência, os quadris constituem a base de um espírito estável, de uma forma correta e da manutenção do equilíbrio.
Fonte: www.fpk.com.br

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Karatê


HISTÓRIA DOS GRANDES MESTRES



HISTÓRIA DOS GRANDES MESTRES



Ao longo dos seis séculos de desenvolvimento da arte marcial que viríamos a chamar Karate-Do, eminentes figuras fizeram parte de uma história que marcou um pequeno reino de forma especial. A vida destes grandes homens marcou para sempre a história de Okinawa e eles serão sempre lembrados, pois vivem através das lendas e dos relatos que perpassam o Caminho das Mãos Vazias.
Kanga Sakugawa (1733 – 1815)
Nascido em 1733, em Shuri, ainda jovem iniciou em 1750 seus estudos da arte marcial de Okinawa (Te) sobre a tutela de Peichin Takahara (1683-1760) de Akata.
Um Sapposhi fez com que ele conhecesse o expert em arte marcial chinesa conhecido por Kushanku, em 1756. Pelos méritos de seus serviços prestados ao rei de Okinawa, exercendo a função de Juiz de Paz, foi honrado com o título de Satunuku.
Quando Sakugawa tinha 78 anos, o jovem Sokon Matsumura veio de Shuri e pediu para que o instruísse na arte do combate. Com isso a era dos grandes mestres de Tode da escola Shorin-ryu começou. Sakugawa morreu em 7 de julho de 1815.

Sokon Matsumura (1809 – 1899)
Sokon Matsumura nasceu na vila Yamagawa (Yamagawa-cho), em Shuri, descendente de uma nobre família.
Durante sua vida Matsumura trabalhou como conselheiro e guarda costa dos últimos três Reis de Ryukyu (Sho-Ko, Sho Iku e Sho Tai). Esta posição permitiu que ele viajasse pra China e Japão para diversos locais (Fuchou, Satsuma e Fu-chien), onde estudou artes marciais: Kempo (boxe chinês) e Kenjutsu Jigen-ryu (esgrima). Devido a sua grande reputação começa a ficar conhecido como “Bushi” (o guerreiro) e torna-se em sua época o maior artista marcial de Okinawa. Notado pelo seu estudo do físico e também do metafísico, enfatizava a importância de balancear o desenvolvimento físico com a educação moral. Estudou a fundo o Confucionismo e era mestre da fina arte da caligrafia.

Anko Azato (1828 – 1914)
Azato sensei Foi um dos maiores especialistas de Tode e membro de uma família das mais respeitadas, além disso primava na Arte da Equitação, Esgrima e do manejo do Arco. Funakoshi conta sobre um conselho de seu mestre, Azato: “se o adversário não o assustar, se permanecer calmo e se procurar a brecha inevitável na defesa (…), a vitória não é tão difícil”. Mestre Azato era um tonochi (senhor de pequeno feudo).

Kosaku Matsumora (1829 – 1898)
Kosaku Matsumora foi um grande mestre do Tomari-Te, tendo estudado com Karyu Uku e Kishin Teruya. Algumas fontes apontam que é possível que tenha estudado com Sokon Matsumura, além de aprendido o estilo de esgrima japonesa Jigen-ryu. É apontado como instrutor de Choki Motobu em Tomari-Te e que sua grande vocação pelas ações promotoras da justiça ter-lhe-iam conferido o apelido ‘Primeiro Santo’.

Anko Itosu (1831 – 1915)
Itosu é considerado um dos grandes precursores dos estilos modernos. Ele foi uma espécie de figura paterna para os seus alunos, enquanto que, fisicamente, possuía um peito largo como um barril, barba e uma grande força interior.
Itosu era imensamente cauteloso, reservado e mantinha em seu dojo muita disciplina. Dentre seus amigos, Anko Azato (um mestre de Te e brilhante espadachim) achava que as mãos e os pés deviam ser como lâminas e que o contato com o oponente devia ser evitado a qualquer custo. Itosu, no entanto, achava que o corpo não precisava ser tão móvel, mas capaz de absorver os mais duros golpes.
Anko Itosu faleceu aos 84 anos, mas deixou para trás uma impressionante lista de discípulos que, a seu tempo, realizaram o seu sonho. Dentre os nomes mais famosos estão: Kentsu Yabu (1866 – 1937); Gichin Funakoshi (1868 – 1957); Chomo Hanashiro (1869 – 1945); Choshin Chibana (1885 – 1969); Kenwa Mabuni (1889 – 1952).

Seisho Aragaki (1840 – 1918)
Aragaki sensei era conhecido como o ‘velho homem’ em Okinawa. Grande conhecedor de Tode e Kobudo recebeu do governo de Okinawa o título de Chikudun Peichin, equivalente ao samurai no Japão.
É considerado o introdutor dos kata Sochin, Niseishi e Unshu. Por ser um mestre muito reconhecido, conta-se que deu lições a Kanryo HIgaonna, Gichin Funakoshi, Kenwa Mabuni e Tsuyoshi Chitose.

Kanryo Higaonna (1853 – 1915)
Kanryo Higaonna, criador do Naha-te, enriqueceu bastante o Te com o que aprendeu diretamente na China. Foi mestre de Chojun Miyagi e Kenwa Mabuni. Primeiro em Okinawa, com chineses residentes na cidade de Kume, e depois, a partir de 1874, no próprio território chinês, onde permaneceu cerca de 15 anos estudando sob a orientação de Liu Liu Ko, Higaonna aprendeu os movimentos de combate curtos e fortes típicos do Sul da China. Regressado à Okinawa após uma demonstração privada perante o Rei Sho Tei, começa a ensinar a sua arte que designa por Naha-Te. Higaonna foi um homem extremamente humilde, que recusava qualquer pagamento por suas lições de Karate, no máximo que seus alunos o presenteassem com algo simples em datas especiais. Em 1915 morreu deixando como sucessor direto Chojun Miyagi.

Kanbun Uechi (1877 – 1948)
Uechi sensei foi o fundador do Uechi-ryu, estilo originado de uma arte chinesa e que chamara Pangainun-ryu. Cresceu no vilarejo de Izumu, em Motobu, Okinawa. Com a invasão japonesa de no final do século XIX, Kanbun fugiu para a China em 1897. Na província de Fu-chien entrou em contato com as artes locais que contribuíram para o desenvolvimento de seu estilo. Ao voltar para Okinawa, já em 1910, acabou se mudando para Wakayama, onde anos depois seu filho Kanei mudaria o nome de seu estilo para Uechi-ryu. Kanei foi o responsável pela grande difusão do Uechi-ryu.
















Kenchu Nakaima (1856 – 1953)
Filho de Kenri Nakaima foi o difusor de estilo Ryuei-ryu, hoje grande destaque mundial em competições de kata pelos esforços de Tsuguo Sakumoto sensei. À família Nakaima são creditados a introdução dos kata Annan, Paiku, Pachu, Heiku entre outros.

Gichin Funakoshi (1868 – 1954)
Funakoshi sensei nasceu em 1868, em Shuri. Depois de uma infância débil e doentia, o jovem Gichin passou a gozar de boa saúde devido ao treinamento em Tode que recebia todas as noites de sensei Anko Azato.
Após recusar a aprovação em Medicina numa das principais Universidades japonesas por ser obrigado a abandonar o uso do birote (nó de cabelo em estilo samurai) e outros costumes tradicionais, Funakoshi que aprendera os clássicos chineses de seus avós (instrutores da família real) tornou-se professor em Okinawa. Foi o responsável pela primeira demonstração da arte de Okinawa no Japão continental, sendo seu principal difusor, fatos que lhe conferem o ‘título’ de Pai da Karate Moderno. Funakoshi sensei passou a maior parte de sua vida no Japão, abrindo clubes de Karate em Universidades e promovendo a arte sobre a qual escreveria vários livros (entre eles: Ryukyu Karate Kenpo, Rentan Goshin Karate Jutsu, Karate-Do Kyohan, Karate-Do Nyumon e Karate-Do: Meu Modo de Vida). Graças a sua interminável disposição e bom humor era chamado Tatsujin. Foi amigo pessoal de Jigoro Kano (fundador do Judo) e Morihei Ueshiba (fundador do Aikido), que incentivavam seus alunos a visitar os dojo um do outro para ter lições. Foi mestre de Shigeru Egami, Gigo Funakoshi, Hironori Ohtsuka, Masatoshi Nakayama entre outros. Criou os kata Taikyoku, Ten no Kata, Chi no Kata e Hito no Kata.

Chotoku Kyan (1870 – 1945)
Chotoku Kyan foi aluno de Sokon Matsumura e Anko Itosu. Kyan tornou-se famoso como introdutor dos famosos kata de Karate: Bassai (Passai) e Kusanku de Shorin-ji Ryu. Kyan é uma das maiores referências do Shuri-Te e precursor de eminentes mestres como Jyoen Nakazato, Ankichi Arakaki, Shoshin nagamine e Tatsuo Shimabuku.

Choki Motobu (1870 – 1944)
Motobu sensei nasceu em 5 de Abril de 1870 na vila de Akahira, em Shuri, Okinawa sendo o terceiro filho do governador de Akahira, Chomo Motobu. Desde muito cedo Choki manifestou uma extraordinária aptidão física sendo apelidado de saru (macaco) pelos locais. Aos 12 anos começou a receber lições de Tode do seu irmão mais velho, Choyu. Também recebeu lições de Anko Itosu, e Kosaku Matsumora.
Choki Motobu publicou duas obras que lhe permitiram divulgar junto do grande público o seu conceito de Karate: Okinawa Kenpo Karate Jutsu, em 1926 e Watashi no Karate-jutsu (Minha Arte de Mãos Vazias), em 1932. Motobu foi Mestre de Shoshin Nagamine e de Yasuhiro Konishi, reconhecido pelo Dai Nihon Butokukai como um dos principais obreiros do Karate no Japão. No ano de sua morte, seu filho, Chosei, e seu principal aluno, Seikichi Uehara, fundaram o Motobu-ryu.

Choshin Chibana (1885 – 1969)
Chibana sensei foi um aluno top de Anko Itosu e fundador do estilo Shorin-ryu. Em 1933 registrou oficialmente o Shorin, Em seu programa estavam kata dentre os quais citamos Naifanchi (1 a 3), Pinan (1 a 5), Kusanku (dai) e Kusanku (sho), Passai (dai) e Passai (sho), Jion, Jitte, Sochin, Gojushiho, e Chinto.

Chojun Miyagi (1888 – 1953)
Chojun Miyagi iniciou seus treinamentos em Naha-Te com Kanryo Higaonna aos 14 anos. Após 15 anos passou um período de alguns anos na China, a pedido de seu mestre, para aperfeiçoar seu conhecimento como artista marcial. A Miyagi são atribuídos os processos de modernização do Karate-Do relativo aos estudos teóricos, tornando-o uma prática sistematizada e ligada às outras atividades atléticas, seguindo os preceitos da razão e da ciência. Em 1929 decidiu rebatizar seu estilo de Goju-ryu, retirando o nome de um dos princípios do Bubishi. É o introdutor dos kata Gekisaidai Ichi, Gekisaidai Ni, e Tensho.

Kenwa Mabuni (1889 – 1952)
Kenwa Mabuni nasceu em 14 de Novembro de 1889, na cidade de Shuri, capital da ilha de Okinawa na época. Passou a praticar o Shuri-te aos 13 anos com Anko Itosu, permanecendo sob sua tutela até o falecimento, aos 85 anos. Pouco antes da morte de Itosu, Mabuni sensei conheceu e tornou-se amigo de Chojun Miyagi, com quem passou a treinar Naha-te, incentivado pelo próprio Itosu. Através desta amizade, Mabuni pode treinar diretamente com mestre Higaonna. Em 1915 perdeu seus dois mestres, passando a ter lições com Seisho Aragaki. Fundou o estilo Shito-ryu e incentivado por Jigoro Kano, mudou-se para o Japão, aos 40 anos, para trabalhar na difusão do Karate. O falecimento de Mabuni sensei foi anunciado nas rádios da época, e ao seu enterro, em Osaka, compareceram mais de três mil praticantes de Karate-Do.

Shoshin Nagamine (1907 – 1997)
Shoshin Nagamine, o fundador do Matsubayashi-ryu, foi aluno de proeminentes mestres, como Chotoku Kyan e Choki Motobu. Para honrar o mestre de Kyan, Sokon Matsumura e o de Motobu, Kosaku Matsumora, Nagamine incluiu o caractere ‘Matsu’ (pinheiro) no nome de seu estilo. Sua idéia era utilizar movimentos muito naturais para as técncias de seu estilo e os kata que incluiu em seu programa foram: Fukyugata I, Fukyugata II, Tomari Passai, Gojyusiho, Chatan Yara no Kusanku, Tomari Chinto, Rohai, Wankan e Wanshu.

Gráficos de linhagens dos mestres de Shuri-te, Naha-te, Tomari-te e Uechi ryu podem ser conferidos no site da prefeitura de Okinawa (http://www.wonder-okinawa.jp/023/eng/index.html).

Fonte: http://associacaosochindekarate.wordpress.com/historia/

História do Karatê


História do Karatê


De registros precisos sobre a criação das artes marciais não se tem conhecimento, porém, algumas vertentes apontam que suas raízes são provenientes da antiga Índia , há mais de 2000 anos atrás, pois existem indícios de que nessa época
surgiu a primeira forma de luta sistematizada, denominada Vajramushti.
No ano de 520 AD, Bodhidharma, um monge budista indiano, fundador do budismo zen e patriarca do budismo, iniciou uma peregrinação em busca de conhecimento interior, viajando da India para a China, passando sua doutrina aos lugares onde andava e aos monges e pessoas que encontrava pelo caminho e desde então as artes marciais
começaram a se formar propriamente dito. Após uma longa jornada, chegou ao Templo Shaolin, na província de Honan, e lá encontrou um precário estado de saúde dos monges budistas. Passou para os monges uma série de atividades físicas,juntamente com a doutrina  Zen, afim de reabilitar a forma espiritual e física dos monges. Esses métodos eram baseados em Yoga e técnicas de respiração, sendo que seus movimentos eram semelhantes a técnicas de combate, técnicas essas que surtiram poderoso efeito, virando uma tradição e um eficaz sistema de autodefesa, denominado de Shaolin Kung Fu, conhecido no Japão por Shorinji Kempo.  A fama dos monges lutadores espalhou-se pela China, difundindo amplamente as artes marciais durante a Dinastia Ming,alastrando-se ainda por outros países da Ásia e dando origem a outros estilos de artes marciais, como exemplo o KARATE de Okinawa.
O KARATE é a arte marcial de Okinawa e foi criado no final séc.XIX. Denominado de “Te” por volta do séc XV,  com o aumento de intercâmbio cultural entre os povos, orientais, o Te se desenvolveu a partir desse intercâmbio. Como resultado da invasão de Satsuma, em 1609, o Karate teve um periodo de evolução, pois foi proibido o manuseio de armas, sendo retiradas todas elas e todas e toda e qualquer forma de uso das mesmas. Com essa medida, os treinos de Karate eram realizados secretamente pela aristocracia de Okinawa, passando de pai par filho. Apenas no século XIX, com uma maior evolução Karate, a modalidade passa a ter  a forma atual e logo após a libertação de Okinawa do poder de Satsuma, passa então fazer parte do governo japonês, o Karate teve liberada sua pratica e até mesmo, em 1904, passou a fazer parte das escolas públicas de Okinawa no ano de 1904. A partir dai criaram-se vários estilos que eram  praticados  em sua maioria por militares. Esses estilos passaram por uma grande evolução e os alunos mais antigos de cada um evoluíram separadamente e formaram os principais estilos de Karate existentes atualmente. Os objetivos do Karate são definidos pela filosofia Budo-japonesa, que se baseia na busca incessante do aperfeiçoamento pessoal e a harmonização do meio onde se vive. O Karate como arte marcial provém das técnicas de defesa sem armas, não podendo assim ser confundido  com um mero esporte. No Karate, cada praticante deve buscar as suas metas pessoais com objetivos diferenciados que devem ser respeitados, em que cada praticante terá a oportunidade de atingir as metas propostas, metas  essas no campo do autocontrole, equilibrio interior , saúde etc., que resultarão em um controle e correto direcionamento  dos impulsos de  agressividade naturais aos seres humanos.
Além dos benesses no campo psicológico do ser humano, os beneficios físicos são  incontáveis, visto tratar-se de um caminho para a saúde perfeita, correção de postura, respiração etc., coordenando o bem-estar físico, emocional e mental do praticante.
Como arte marcial e defesa pessoal, o Karate é altamente eficiente nas técnicas ultilizadas, levando o praticante  a estar apto a defender-se de qualquer ataque, levando ainda ao aprimoramento do sentido intuitivo de situções de perigo, fazendo com que  haja uma analise das intenções do adversário e uma correta atitude de bloqueio.
O objetivo principal do Karate não é sobrepujar o adversário fisicamente, pois prima pela força
e nobreza do espírito, da correta canalização ou anulação da agressividade. Mestre Ginchin Funakoshi já dizia:”Karate Ni Sente Nashi” (No Karate não existe atitude ofensiva.). Tal expressão mostra em sua clareza o objetivo principal do Karate, que é a não violência.
“Se o adversário é inferior a ti, então por que brigar? Se o adversário é superior a ti , então por que brigar?
Se o abversário é igual a ti, compreenderá, o que tu compreendes…então não hávera luta.
Honra não é orgulho, é consciência real do que se possui."